quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Divagando...

Hoje o tema poderia ser qualquer um, mas aí veio o Moska e mudou tudo. 

Além de ouvir sua ótima entrevista dada a querida Teca no Radar Cultura, ainda fui contemplada com um par de ingressos para ir vê-lo amanhã no Bourbon Street

Então eu não poderia falar de qualquer coisa, quando o artista da vez é simplesmente Paulo Corrêa Araújo, o Moska.

Simples nas palavras e nos gestos, uma voz tranquila e suas músicas, assim como suas ideias encantam.

Consegui registrar alguns momentos e pensamentos, que ficou mais ou menos assim:


"Queria fazer um disco, o Muito Pouco, mas eram tantas ideias que um virou dois: o Muito e o Pouco".


"Zélia (Duncan) é parceira antiga, se conheceram gravando no mesmo bar no Rio de Janeiro, trocando figura sobre os violões, que eram iguais".


"Considera tudo, e aprendeu com Arnaldo Antunes, a adequação. Não escreve letras, rouba muito, mas se preocupa em modificar as ideias".


"Busca um olhar contemporâneo para esse mundo acelerado, com excesso de violência, cobrança e conquista".



"Ter acesso à mídia, receber mensagens por dia, é tão importante para continuar acompanhando o projeto. Afinal existe uma proposta de diálogo, o disco não é para ficar preso".


           "A Música é a única arte que não pode pegar com a mão, é invisível..."


"Nós nos reconhecemos brasileiros por causa da pluralidade".

"Tentando definir saudade com Chico Cesar, usando Bethania como referência, deu certa nobreza, mandou de ”besta” e ela adorou. Grande felicidade ao ouví-la cantando, agora tem um clássico".







Saudade (part. Chico Cesar)

Paulinho Moska

saudade a lua brilha na lagoa
saudade a luz que sopra da pessoa
saudade igual farol engana o mar, imita o sol
saudade sal e dor que o vento traz

saudade som do tempo que ressoa
saudade céu cinzento à garoa
saudade desigual, nunca termina no final
saudade eterno filme em cartaz

a casa da saudade é o vazio
o acaso da saudade, o fogo frio
quem foge da saudade preso por um fio
se afoga em outras águas mas no mesmo rio

Fonte: Radar Cultura, letras.terra

3 comentários:

  1. Letícia, que bacana o resuminho que fez do nosso delicioso bate-papo com o Moska, figura linda e sensível, assim como você que soube captar os bons momentos... bom show!
    Beijo
    Teca

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  2. Parabéns, Le, pelo blog e por essa postagem, não pude assistir infelizmente a entrevista, mas percebi pelo q postou q foi otima e o Moska foi a pessoa gentil e simpatica q transparece em outras oportunidades, parabens, pela materia e pelos ingressos, bom show, beijos - claudia Garuti

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  3. Menina, que chique hein, o Moska em pessoa respondeu pra você... ele realmente é uma pessoa linda.
    Parabéns mais uma vez!
    Beijo.

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