sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Conclusões

No palco era como se visse um artista de rua, um mímico: o chapéu, os sapatos, só faltando a cara branca e o vermelho do nariz.

Sobrava desenvoltura, carisma e emoção, e descobri então o que acontece quando se é dado ao artista mudo, as chances de expôr aquilo que lhe advém do fundo da alma: Deêm voz e tom as expressões e dali nascerão poesias e canções!

Moska me fez lembrar Lirinha do extinto grupo recifense "Cordel do Fogo Encantado", com um pouco mais de sutileza, talvez.

Uma arte que enche os olhos, os ouvidos e o coração, um dos mais belos presentes que ganhei nos últimos tempos.














Semicoisas  
Paulinho Moska 

Nas semicoisas das coisas
Outras versões da verdade
Do outro lado do espelho
Outro dobro metade

Semicoisas

Partícula do universo
Clara tua sombra no escuro
Poesia é o in-verso
Saudade de um ex-futuro

Semicoisas

Momento eternidade
Nada que contém de um tudo
Uma multiplicidade
De origens do mundo.



3 comentários:

  1. ficaram boas as fotos, a deficiência técnica da maquina junto com a iluminação e a fumaça do palco deram um colorido diferente para essa fotos, não acha?

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  2. Sim, deu um toque especial! Mas preciso urgentemente de uma câmera nova!

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  3. Eu não acredito nisso!!! Show do Paulinho Moska e eu nem sabia... aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah!

    beijos.
    Vou te seguir.

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