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O sambista Noel Rosa nasceu em 11 de dezembro de 1910, com saúde debilitada partiu cedo, em 1937, aos 27 anos. Viveu pouco, mas deixou obras fundamentais para a história do samba e da música brasileira, foram mais de 300 composições entre elas “Com que Roupa?” e “Pra quê Mentir?”.
Nascido em 6 de agosto de 1910, Adoniran Barbosa era tão bom ator, além de cantor e compositor, que seu verdadeiro nome João Rubinato, foi praticamente esquecido, deixando prevalecer o nome de um de seus personagens. Dono dos clássicos como “Saudosa Maloca” e “Trem das Onze”, sucessos nas vozes do grupo Demônios da Garoa, faleceu aos 72 anos, em 1982.
Em comum ambos tinham a vida boêmia, o samba na veia, a paixão pela música e a incrível capacidade de criar clássicos que permanecerão entre nós para sempre.
Trem das Onze
Adoniran Barbosa
Composição: Adoniran Barbosa
Não posso ficar nem mais um minuto com você
Sinto muito amor, mas não pode ser
Moro em Jaçanã,
Se eu perder esse trem
Que sai agora as onze horas
Só amanhã de manhã.
Além disso mulher
Tem outra coisa,
Minha mãe não dorme
Enquanto eu não chegar,
Sou filho único
Tenho minha casa para olhar
E eu não posso ficar.
Sinto muito amor, mas não pode ser
Moro em Jaçanã,
Se eu perder esse trem
Que sai agora as onze horas
Só amanhã de manhã.
Além disso mulher
Tem outra coisa,
Minha mãe não dorme
Enquanto eu não chegar,
Sou filho único
Tenho minha casa para olhar
E eu não posso ficar.
Com que Roupa ?
Noel Rosa
Composição: Noel Rosa
Agora vou mudar minha conduta
Eu vou pra luta, pois eu quero me aprumar
Vou tratar você com força bruta
Pra poder me reabilitar
Pois esta vida não está sopa
Eu vou pra luta, pois eu quero me aprumar
Vou tratar você com força bruta
Pra poder me reabilitar
Pois esta vida não está sopa
Eu pergunto com que roupa
Com que roupa . . .eu vou?
Pro samba que você me convidou
Com que roupa . . .eu vou
Com que roupa que eu vou
Pro samba que você me convidou
Seu português, agora, deu o fora
Já foi-se embora e levou seu capital
Esqueceu quem tanto amou outrora
Foi no Adamastor pra Portugal
Pra se casar com a cachopa
Eu hoje estou pulando como sapo
Pra ver se escapo
Desta praga de urubú
Já estou coberto de farrapos
Eu vou acabar ficando nú
Meu paletó virou estopa
Eu nem sei mais com que roupa
Com que roupa que eu vou . . .
Fonte: letras.terra, wikipédia
Adorei esse post, particularmente pq crescei ouvindo meu pai cantar Trem das Onze... Detalhe mesmo sem saber a letra ele ficava lá sem balançando todo, era muito engraçado....
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