quinta-feira, 7 de julho de 2011

Saudades de Cazuza - Postado originalmente em 28/11/2010 às 22h30

Esse post saiu em um mês de novembro, onde a saudade bateu mais forte, por conta de uma lembrança, um momento, uma canção. Hoje completamos 21 anos sem esta figura marcante da história da música brasileira, e acho, ou melhor, tenho certeza, que este texto merece ser repostado, para que o eterno Cazuza permaneça sempre vivo em nossas mentes...

Soa meio estranho dizer que sinto falta de alguém que mal conheci, mas a verdade é que isso acontece sempre que penso em Cazuza.

Quando partiu, em julho de 1990, eu não tinha nem nove anos de idade ainda, e a única lembrança que trago dele é de sua última aparição na TV, já bem debilitado, em uma cadeira de rodas com um lenço amarrado na cabeça.

Uma cena que marcou e que poderia me entristecer, mas não, é o meu registro de Cazuza, posso dizer que o conheci por alguns minutos, antes que ele nos deixasse para sempre, ou para quase sempre.


Afinal suas músicas continuam por aqui, mantendo sempre viva sua poesia. "O poeta não morreu, foi ao inferno e voltou..."   disse Frejat em uma de suas letras para o Barão Vermelho, banda em que o menino Cazuza iniciou carreira.

Hoje, se estivesse entre nós, Agenor de Miranda Araújo Neto, sim era esse seu nome, estaria com 52 anos, e às vezes me pergunto com que olhos ele encararia esse mundo louco que vivemos. 

Algumas respostas a gente nunca terá, e aí só nos resta ouvir sua boa música e continuar sentindo saudades.






Exagerado

Cazuza

Composição: Cazuza / Ezequiel Neves / Leoni
 
Amor da minha vida
Daqui até a eternidade
Nossos destinos
Foram traçados na maternidade

Paixão cruel desenfreada
Te trago mil rosas roubadas
Pra desculpar minhas mentiras
Minhas mancadas

Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado

Eu nunca mais vou respirar
Se você não me notar
Eu posso até morrer de fome
Se você não me amar

E por você eu largo tudo
Vou mendigar, roubar, matar
Até nas coisas mais banais
Prá mim é tudo ou nunca mais

Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado

E por você eu largo tudo
Carreira, dinheiro, canudo
Até nas coisas mais banais
Prá mim é tudo ou nunca mais

Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado

Jogado aos teus pés
Com mil rosas roubadas
Exagerado
Eu adoro um amor inventado

Fonte: letras.terra

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